Enquanto amante de desporto, a morte de Miklos Féher a 25 de Janeiro de 2004, foi o momento em que tive a clara noção de que o desporto, o futebol, o nosso clube, não são, no fundo, nada, quando comparados com a vida humana. Perante uma morte, de uma forma tão trágica com a de Féher, em directo para tantos milhões de pessoas, é claro para todos que a bola entrar ou não entrar, pouco intressa.
Vem este pensamento a propósito da forma como o Benfica decidiu homenagear Féher, indo um pouco contra o que é tradição em Portugal. Se muitos clubes optam pelo simples colocar de uma coroa de flores, o Benfica em relação á morte de Féher optou por criar um prémio onde todos os anos são premiados um aluno/a e um professor/a da escola que Miklos frequentou em Gyor, que pelos seus méritos académicos e cívicos se destacaram ao longo do ano. Gosto desta ideia, passa-me a ideia que estamos a homenagear a vida de Féher, e não a sua morte, como acontece em relação ao depositar de uma coroa de flores.
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